A peste que devastou a Europa no ano de 1348 gerou uma mudança nos padrões estéticos que foi avaliada por muitos historiadores do período como uma queda de nível da arte, na medida em que pintores e escultores, após a pandemia, se viram obrigados a servir aos interesses mais fúteis ou mórbidos dos senhores que sobreviveram. É essa a opinião de G. Duby e J. Le Goff, medievalistas franceses que também registram o vínculo direto entre a difusão da peste e o nascente capitalismo comercial.
